Grave conseqüência da supressão do latim de nossas escolas foi a que determinou o distanciamento das pessoas dos reais significados das palavras e expressões. Daí surgirem todos os tipos de enganadores que espezinham nossa pobre língua com neologismos dignos dos imbecis. Assim, maquiagem é tomada por obra (opus, construção).
Em Curitiba – a capital da maquiagem – no sentido exato da palavra, existe somente uma obra executada por Richa, o Breve. O atual inquilino do Palácio 29 de Março passará para a história como o moço de uma obra só. Trata-se da monumental, da imensurável e insuperável Linha Verde que, pelo andar do Ligeirinho, ficará pela metade. O resto, recapeamento de vias e “revitalização” do diabo a quatro, não passa de uma máscara de pó-de-arroz naquilo que já existe.
A coisa funciona assim: três anos guardando o dinheiro das empreiteiras para que no quarto ano o cidadão fique iludido com uma Prefeitura supostamente operosa. Ou seja, eles partem do princípio de que o eleitor é besta e que não está vendo o grande engodo proporcionado pela ilusão eleitoral imposta.
Lembro que a Linha Verde ficará pela metade. A Marechal Floriano, a Erasto Gaetener, a Mário Tourinho, a Iguaçu, o asfalto casca de ovo, etc, tudo fica ou ficou pela metade.
Não esqueça que a tal Linha Verde continuará deixando a cidade dividida, ou seja, passar de uma metade para outra da cidade ainda continuará sendo uma loteria nos semáforos.
Que tal, caro eleitor, um voto pela metade?
Um comentário:
Muito bem Zé, mas vou além do que você escreveu. Não vejo o Beto Richa como prefeito de uma obra só, isso porque ele ainda não fez a tal Linha Verde. A única coisa que o Beto fez foi pintar placas nas ruas informando que há 200 metros tem radar. O resto é balela dos tucanos.
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