Manifestações de ciclistas nus tomaram conta de cidades em diversos países neste sábado, como parte do movimento chamado World Naked Bike Ride ou passeio de ciclistas nus, em tradução aproximada.
O movimento protesta contra a poluição gerada pelos motores dos automóveis , contra a dependência do petróleo e a falta de opções alternativas de transporte. Segundo os organizadores, o protesto também "celebra o poder e a individualidade do corpo humano".
Telefonei para o meu amigo Otário - amigão de fé, irmão e camarada -, que estava hoje que nem podia sentar. Reclamava de certo desconforto. Pudera, Otário, não tem tendências para ficar esfregando o rabo nu em selim de bike. Mas, gosta de protestar. Protesta por qualquer coisa. Protestou hoje em Madri (ele é o último na foto, quase encoberto, com jeitão de espanhol, mas é curitibano).
Encomendou-me a pomada Hipoglós, que na Europa não tem e se tem é com outro nome.
O duro - jura meu amigo Otário - é que havia alguns marmanjos barbudos sem o selim. Só o caninho, na altura da tarracha. Um problema de abrangência glútea. Rebolavam, rebolavam e as pedaladas nada rendiam. Parecia que estavam naquelas bicicletas estacionárias de academia.
Ota - apelido carinhoso de Otário - crê ter visto certo prazer no pedalar dos barbudos. Mas, disse-me, com ênfase e fé, que um velho ditado de seu avô preconizava que cada um cuida do próprio rabo. Por isso, o pedido da pomada.
Pobre Otário! Felizmente não é o único de cu assado. O pior são as companheiras, que além do respectivo também assaram a perseguida.
Otário relata ainda que, para algumas senhoras faltou freio, mas os peitos arrastando no chão resolveram o problema. Sem acidentes, tudo na mais perfeita ordem.
Otário agora estuda outro problema. A flatulência - também conhecido por peidão -, libera gás Metano (CH4) tão ou mais nocivo à camada de Ozônio (O3) como o Dióxido de Caborno (CO2) . Com tal dado, ele pretende distribuir rolhas no próximo protesto. Os lemas serão:
CU ARROLHADO, OZÔNIO RESPEITADO!
FORA PEIDÃO, VIVA O HIPOGRÓS AMIGÃO!
Ó vida, ó zona!
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