O último trotskista do Paraná começou a escrever o Manual de Redação da Imprensa Paranaense de acordo com a ótica dos donos de jornais. Falei para ele que isso não iria dar certo. Mas ele é trotskista, teimoso e insistente - ainda acredita que Trótski foi apagado das fotos da Revolução Russa. Aí vai o primeiro capítulo:
Nepotismo: Prática da família Requião contratar parentes. Não se aplica à família Richa, e não tem nada a ver com Pepe. O Lerner indicar o cunhado para o Tribunal de contas pode, porque o Brizola dizia que cunhado não é parente.
Oscips: Esquema inteligente e legalizado de ganhar dinheiro público sem fazer licitação.
Estatal: Empresa que deve ser privatizada, quando não dá mais dinheiro para empresas que não tem competitividade de mercado.
Privatização: Prática evoluída de transferir dinheiro público para contas bancárias privada.
Verba Publicitária Direcionada: Distribuição de verba pública de publicidade que o veículo que eu trabalho não foi agraciado.
Candidato inexpressivo: Aquele associado que não dá capilé ao dono do jornal ou ao jornalistas sem o dono saber.
Político hábil: Ladrão que roubou num governo e continua roubando no outro.
Tribunal de Contas do Paraná: órgão recém descoberto, que surpreendentemente tem salários altos e dá uma inveja danada.
Administração Pública: Estutura monstruosa que tem como finalidade sustentar a imprensa, que não tem viabilidade de mercado num país de ignorante que não sabem ler.
Lei de mercado: Uma lei boa, mas que não vale para a imprensa.
Nacionalista: Imbecil que quer provocar os americanos para eles virem aqui e explodirem tudo. Veja Iraque, Afeganistão, Irã.
Soberania nacional: Idéia de primeiro mundo que nunca dará certo nos trópicos.
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