terça-feira, 15 de julho de 2008
Método para ensinar aluno doido
A polícia dos Estados Unidos está tentando descobrir quem foi o aluno que aproveitou as aulas práticas de botânica na faculdade para plantar maconha. Os professores da faculdade Matthaei Botanical Gardens, em Michigan, mandaram os alunos fazer um trabalho plantando ervas e vegetais que dessem uma vez por ano ou que fossem perenes. E um dos alunos plantou maconha, exatamente o que o sprofessores pediram. A coisa virou caso de polícia.
Que tal, em vez de mandar prender os alunos, os professores resolverem aproveitar o episódio para ensinar os efeitos desta droga, sua aplicação fabril, farmacêutica, etc;
Aluno é aluno, nos EUA ou em qualquer lugar. E os que aprontam, com inteligência, é claro, costumam ser os melhores. A pergunta é: a criatividade também não faz parte do desenvolvimento acadêmico?
Recentemente, numa faculdade de Curitiba, no curso de Direito, colocaram dois peixinhos no bebedouro. Uma questão de decoração, para quebrar a monotonia do ambiente.
Meus alunos de Química costumavam desenvolver fórmulas de explosivos, nunca ninguém se machucou ou saiu explodindo prédios por aí. Sempre achei que seria melhor orientar, dar as dosagens corretas, as temperaturas certas, do que deixar os caras fazerem besteiras. Hoje são profissionais bem sucedidos e riem quando lembram de suas tolas curiosidades.
Das aprontações similares, lembro-me duma que custou suspensão para um grupo de alunos. Eles armaram uma reação química para obter gás sulfídrico (H2S) dentro do Cine Marajó (lembram dele, no Batel?). Ninguém assistiu ao filme, alguns gramas de gás sulfídrico tem o cheiro de um milhão de ovos podres. Mas, pergunte se algum deles esqueceu a fórmula do gás e seu modo de obtenção.
Lembrem-se, caros mestres, a curiosidade é primeiro passo para aprender.
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