Ao se prender a supostas firulas adminstrativas e sonegar informações, a Prefeitura de Curitiba conseguiu demosntrar que a administração de Beto Richa está envolta por mistérios, principalmente no que diz respeito ao pagamento de fornecedores e gastos com a propaganda. Em qualquer lugar civilizado do mundo, o cidadão comum tem o direito de saber como o seu dinheiro está sendo gasto pelos adminsitradores públicos. Aqui, em Curitiba, a capital das maravilhas, porém, pelo que parece, incivilizada, o dinheiro público tem dono e, portanto, não há necessidade alguma de se prestar contas. O público definitivamente é privado.
Notem, que ao se negar a prestar contas, Beto Richa deu de bandeja o discurso que faltava às oposições. Já era hora. Pois quem não deve, não teme, não é verdade? Veja o que informa hoje a Gazeta do Povo:
A prefeitura de Curitiba não atendeu aos pedidos de informação feitos pelo candidato Carlos Moreira (PMDB) dentro do prazo de cinco dias pleiteado por ele. Os requerimentos, protocolados na última quinta-feira, pedia informações sobre os gastos da administração pública em três áreas – coleta de lixo, contratos com a Consilux (empresa que administra os radares no município) e gastos com propaganda. A assessoria jurídica de Moreira afirmou que entrará hoje com um mandado de segurança contra o prefeito e candidato Beto Richa (PSDB), a quem foram endereçados os pedidos.(...)
A legislação brasileira garante a qualquer cidadão o direito de obter informações sobre os atos da administração pública. A Constituição assegura esse acesso em diversos dispositivos, segundo Manoel Eduardo Camargo Gomes, professor do Departamento de Direito Público da UFPR. “Qualquer cidadão pode protocolar um pedido na prefeitura, ou em qualquer órgão da administração pública. Esse pedido não tem custas, não exige capacidade postulatória (pode ser feito por qualquer pessoa e não apenas por advogados)”, explica.
A prefeitura informou que presta informações aos cidadãos que fazem pedidos ao protocolo geral. Caso o pedido seja negado, há a possibilidade de recorrer à Justiça. “Nesse caso, o indicado é impetrar mandado de segurança”, diz Gomes.
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