A Gazeta do Povo confirmou a existência da máfia dos táxis em Curitiba.
Todos os permissionários que exploram o serviço de táxi em Curitiba terão de se recadastrar entre 1º de setembro e 20 de de-zembro. A Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs), gestora do setor, também afastou do cargo o chefe de unidade, Henry Sobanski, após confirmar a denúncia de que a mãe dele, Maria de Lourdes Sobanski, 68 anos, recebeu uma licença de táxi em abril de 2006. As mudanças foram motivadas pelas reportagens da Gazeta do Povo, que nos últimos dois domingos revelaram detalhes do comércio clandestino de placas de táxi, um negócio ilegal que movimenta até R$ 14 milhões por ano. Com as publicações, o Ministério Público e a Câmara Municipal também passaram a investigar o caso.
Todos os anos, entre 70 e 80 licenças são transferidas diretamente de um permissionário para outro. Oficialmente, as transações são vistas como ato de doação. Mas após três semanas ouvindo taxistas e cruzando informações do banco de dados da Urbs, a reportagem conseguiu comprovar o comércio de placas. Hoje, uma licença não sai por menos de R$ 180 mil em Curitiba. Como há 33 anos não há outorga de novas permissões, as 2.035 em nome de pessoas físicas e outras 217 registradas por empresas ficam passando de mão em mão. Como a lei limita a uma placa por pessoa, muitos usam a mulher, os filhos ou amigos como “laranjas” para montar sua frota particular. Leia mais...
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