Não temos um Paraná único. Temos, no mínimo, três paranás. O Paraná do Sul maravilha, dos descendentes de imigrantes europeus, de Curitiba e arredores; o Paraná gaúcho e catarinense, das regiões Oeste e Sudoeste; e o Paraná das regiões Norte e Noroeste, habitado primeiramente por gente de todos os cantos do país, paulistas e mineiros, principalmente. É bom que se frise, que todos esses paranás já nos deram pelo menos duas gerações de paranaenses nativos.
Três paranás distintos que ainda procuram a unidade cultural, política e social. Temos diferentes sotaques, diversos são os nossos costumes e nossa representação política se dá por regiões. O exemplo mais recente e que de certa forma exemplifica o que afirmamos, é a escolha das cidades para sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Todas as forças políticas, da Associação dos Pipoqueiros à Assembléia Legislativa, são unânimes em apontar a cidade de Curitiba como possível sede da Copa. Uma unanimidade burra, em nossa modesta opinião. Examinemos pois, tal indicação:
Curitiba funciona muito bem na propaganda, porém, na prática, é uma cidade cheia de problemas como outra qualquer. Suas favelas passam da centena. O transporte coletivo está saturado e sem perspectiva de melhorias para os próximos anos, muito pelo contrário, qualquer análise aponta para o caos, seja no transporte propriamente dito, seja no trânsito. E pior, não há um projeto exeqüível a curto e médio prazos que dê conta de arrumar a cidade. O tão propalado metrô de Curitiba revela-se uma obra com poucas chances de sair do papel – efetivamente, nem mesmo no papel está – escavação caríssima e que, com a crise econômica internacional, é relegada ao segundo plano pelos organismos de financiamento que têm algum juízo.
Embora tenhamos vontade de ver os jogos em Curitiba, é sensato pensar que nessas condições a candidatura da capital paranaense está seriamente ameaçada. Plano B? Como o Paraná não é pensado por inteiro, não há proposta alternativa para ser apresentada caso a candidatura de Curitiba seja bombardeada pela CBF de Ricardo Teixeira.
O Paraná não é só Curitiba. Uma alternativa seria formar consórcios de cidades para sediar a Copa. Maluca esta idéia? Maluco, caro leitor, é continuar apostando em Curitiba, a cidade da propaganda, como sede de uma das chaves da Copa. Que tal pensarmos em consórcios das Regiões Metropolitanas de Maringá e Londrina ou de Cascavel e Foz do Iguaçu. Cidades que, juntas, apresentam infra-estruturas tão boas ou melhores do que a da capital e uma grande capacidade de resolver rapidamente os problemas de transporte e trânsito e até mesmo a construção de um novo estádio. Pensemos nisso. Ousar é preciso para termos um Paraná único e sem partições regionais.
Três paranás distintos que ainda procuram a unidade cultural, política e social. Temos diferentes sotaques, diversos são os nossos costumes e nossa representação política se dá por regiões. O exemplo mais recente e que de certa forma exemplifica o que afirmamos, é a escolha das cidades para sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Todas as forças políticas, da Associação dos Pipoqueiros à Assembléia Legislativa, são unânimes em apontar a cidade de Curitiba como possível sede da Copa. Uma unanimidade burra, em nossa modesta opinião. Examinemos pois, tal indicação:
Curitiba funciona muito bem na propaganda, porém, na prática, é uma cidade cheia de problemas como outra qualquer. Suas favelas passam da centena. O transporte coletivo está saturado e sem perspectiva de melhorias para os próximos anos, muito pelo contrário, qualquer análise aponta para o caos, seja no transporte propriamente dito, seja no trânsito. E pior, não há um projeto exeqüível a curto e médio prazos que dê conta de arrumar a cidade. O tão propalado metrô de Curitiba revela-se uma obra com poucas chances de sair do papel – efetivamente, nem mesmo no papel está – escavação caríssima e que, com a crise econômica internacional, é relegada ao segundo plano pelos organismos de financiamento que têm algum juízo.
Embora tenhamos vontade de ver os jogos em Curitiba, é sensato pensar que nessas condições a candidatura da capital paranaense está seriamente ameaçada. Plano B? Como o Paraná não é pensado por inteiro, não há proposta alternativa para ser apresentada caso a candidatura de Curitiba seja bombardeada pela CBF de Ricardo Teixeira.
O Paraná não é só Curitiba. Uma alternativa seria formar consórcios de cidades para sediar a Copa. Maluca esta idéia? Maluco, caro leitor, é continuar apostando em Curitiba, a cidade da propaganda, como sede de uma das chaves da Copa. Que tal pensarmos em consórcios das Regiões Metropolitanas de Maringá e Londrina ou de Cascavel e Foz do Iguaçu. Cidades que, juntas, apresentam infra-estruturas tão boas ou melhores do que a da capital e uma grande capacidade de resolver rapidamente os problemas de transporte e trânsito e até mesmo a construção de um novo estádio. Pensemos nisso. Ousar é preciso para termos um Paraná único e sem partições regionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário