Furo de caixa de R$ 122 milhões e a reforma dos terminais são as desculpas de última hora do bólide prefeito Beto Richa ao aumento nas passagens dos ônibus. Mas ele não diz que o furo, se existir de fato e não for um mero arranjo contábil, foi provocado por ele mesmo no demagógico golpe da suspensão do aumento concedido pelo seu antecessor. O bólide Beto também não revela que as reformas dos terminais de ônibus, estes favelões nas vias dos expressos, estão previstas há pelo menos 8 anos. Neste teatro que são as audiências públicas, chegou-se até mesmo mostrar o projeto como pronto e acabado.
A propósito, quando é que a oposição vai começar a participar dessas comédias conhecidas como audiências públicas. Lá, o bólide prefeito nada de braçada na Curitiba do faz de conta, com uma platéia de funcionários públicos comissionados e dirigentes de associações de moradores devidamente remunerados pelo mensalinho da FAS. Questão alguma é levantada e tudo que é falado passa a ser a mais pura das verdades. E depois perguntam por que perdem eleições. Oposição não tem hora marcada, dia e mês para acontecer, a oposição deve ser militante, 24 horas por dia. Sim, e principalmente, naquelas 12 horas que vão do pôr do Sol ao amanhecer, período em que a pilantragem encontra seu melhor palco, o escuro.
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