sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Estranha proteção aos ladrões do dinheiro público



Caso os deputados e funcionários fantasmas envolvidos no caso gafanhoto na Assembléia Legislativa do Paraná fossem meros ladrões de galinha estariam com suas caras escancaradas nas páginas policias de nossos jornais, mas como são gente bacana, de "fino trato", as investigações prosseguem na velocidade das lesmas e com incrível sigilo.

P.Q.P!!! Esses caras roubaram dinheiro deste povo que morre nas filas dos postos de saúde, sem saneamento, sem trabalho e os cambaus, entretanto são tratados como criminosos de primeira classe. Se, somente uma única pessoa tenha morrido pelo desvio dessas verbas públicas, que não chegaram aonde deveriam ter chegado, eles não são diferentes de qualquer ordinário assassino. Por que o benefício do sigilo para esses ladrões de colarinho branco? É hora da gente séria de nosso Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário entrar em cena.

Vejam o que publica a Gazeta do Povo sobre os "cuidados" na investigação:

Desde julho do ano passado o trabalho da PF e do MPF sobre o caso gafanhoto está parado. Todos os 74 inquéritos abertos, um para cada conta bancária suspeita, foram remetidos para a Procuradoria do MPF em Porto Alegre, que está analisando a competência da investigação. Se houver indícios de crime contra a União (por suposta sonegação do Imposto de Renda daqueles que teriam se beneficiado do esquema), a investigação fica com o MPF e a PF. Caso contrário, a competência será da Justiça do Paraná. Paralelamente, o Ministério Público Estadual está tocando outra investigação do caso.

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