sexta-feira, 13 de março de 2009

Bela e bolorenta

Mote
Por fora, bela viola,
Por dentro, pão bolorento!

Glosa
Na Câmara de tal capital -
Cheia de cabra malacabado,
Prenhe de cabra rabugento,
Gente do século passado –
Apareceu uma meninota
Com discurso de faz-agrado.

Inteligente? Não sabemos,
Mas é bonita de fazer dó;
Mas do que adianta a beleza
Pra flor que nasce no feio cipó?
Do que adianta a juventude
Numa cabeça feita de pó?

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