Vai feder e muito, povo do Centro Cívico! A operação da Polícia Federal que prendeu na manhã desta quarta-feira, 25, quatro executivos e duas secretárias da construtora Camargo Corrêa investiga suposta contabilidade paralela para doações ilícitas a campanhas políticas. A operação é intitulada Castelo de Areia e tem como alvo esquemas de suposta lavagem de dinheiro, fraude em licitações, formação de quadrilha e evasão de divisas envolvendo a construtora.
No início de novembro do ano passado, a reportagem da Gazeta do Povo revelava que a Camargo Corrêa havia sido a maior doadora de recursos da campanha de reeleição do prefeito de Curitiba, Beto Richa:
Os principais doadores da campanha que garantiu a reeleição à prefeitura de Curitiba a Beto Richa (PSDB) foram empreiteiras. As mais polpudas doações vieram da Camargo Corrêa, que foi escolhida por meio de licitação para executar, em parceria com outras empreiteiras, a primeira fase da Linha Verde, e da Construtora Triunfo – cada uma destinou R$ 300 mil. A terceira maior doadora entre a empreiteiras foi a Piemonte Construções e Incorporações, que colaborou com R$ 200 mil. Os dados fazem parte do relatório final de prestação de contas que o prefeito encaminhou à Justiça Eleitoral.As empreiteiras destinaram pelo menos R$ 1,5 milhão à campanha, o que equivale a um terço das doações recebidas de pessoas jurídicas. O valor total recebido de empresas foi de R$ 4,5 milhões (85% das doações). Somando o que Richa recebeu de pessoas físicas, do comitê, de partidos políticos e com a realização de eventos, as doações fecharam R$ 6.903.530,23. O prefeito investiu apenas R$ 1,5 mil do próprio bolso.
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