Foram descobertos novos 468 atos secretos no Senado, segundo a imprensa carioca. Os atos foram emitidos em boletins suplementares há cerca de 10 anos para nomeações, gratificações e bonificações.
Os técnicos que analisavam os primeiros atos secretos estavam terminando os trabalhos quando descobriram que entre 1998 e 1999, ainda durante a gestão do senador Antônio Carlos Magalhães (morto em 2007) como presidente da Casa, os mais de 400 atos foram publicados em boletins impressos suplementares.
Segundo o primeiro secretário da Casa, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), será aberto um inquérito para analisar estes novos atos secretos, além do motivo de terem sido divulgados depois, uma vez que estes novos atos só foram disponibilizados agora na rede de computadores do Senado.
Segundo disse o senador ao Jornal da Globo, a divulgação de novos atos torna inseguro o resultado das investigações. Ele contesta o fato de os novos dados terem aparecido no fim das investigações e diz que se trata de uma "sabotagem" de "algum fundamentalista de administrações passadas".
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