Esta história de que o acordo entre o Estado brasileiro e o Vaticano vai submeter o Brasil aos ditames da Igreja Apostólica Romana não passa de besteira. O dito acordo se faz entre estados e não determina uma doutrina ou coisa que o valha, como pretendem algumas almas iluminadas que professam outras religiões.
Meus filhos e filhos de amigos meus estudam ou estudaram em colégios católicos e não sabem diferenciar o Antigo Testamento do Novo. Durante dez anos, eles jamais foram orientados a assumir qualquer aspecto desta religião, nem mesmo a observância de um único Sacramento. Estavam ou estão lá para estudar e somente isso. Não é falha no ensino, é que o nosso tempo exige respeito às opções pessoais. Os religiosos católicos parecem ter entendido isso.
Felizmente as escolas católicas ainda conseguem ensinar alguma coisa e não caíram no apelo do marketing do ensino de grife, que não é ensino porcaria nenhuma.
Agora, vem lá nossas almas iluminadas dizendo que as escolas públicas vão ser tomadas pelo ensino da fé católica. Tenham dó!
A propósito, ganhei de uma amiga muito querida uma relíquia de família. Um velho Missal Quotidiano, em latim e português, editado em 1938 no Mosteiro de São Bento, Bahia, com direito a orientações de dos papas São Pio X e Pio XI.
Pio X, reconhecido pela ortodoxia da doutrina Católica, tem para a Igreja a mesma importância de João Paulo II no século passado.
Talvez se o Vaticano e o Brasil tivessem assinado este acordo na época de Pio X, a coisa poderia ser como os desavisados desejam, mas estamos no Século XXI, ou não estamos?
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