Como o Coxa sonha em voltar para a primeira divisão, o sonho de todo lernista é voltar ao poder no Paraná. Neste sonho, que é o pesadelo dos paranaenses, Lerner voltaria montado num cavalo branco (e aqui não importa muito que tipo de cavalo, pode ser qualquer um, desde que seja um pangaré fácil de domar!) e daria de volta todos os cargos para a turma que está apeada do Palácio Iguaçu há quase oito anos e que está ávida para reativar antigos negócios, como a privatização da Copel e Sanepar.
Para concretizar a quimera, os lernistas apostaram todas as suas fichas em Beto Richa (PSDB) e traíram Osmar Dias (PDT), a quem apoiaram com pesado, porém equivocado, marketing nas últimas eleições a governador. Mas os lernistas, embalados por Morfeu, se esqueceram de analisar o quadro nacional que praticamente inviabiliza a candidatura de Beto porque para ganhar de Dilma (PT), o PSDB precisa de um palanque fortíssimo no Sul, principalmente no Paraná, para fazer frente ao Norte e Nordeste. Palanque forte e fiel à candidatura tucana, sem históricos de traição e perigos de corpo mole.
Por isso, boa parte da tropa lernista já está de mala e cuia pronta para montar na candidatura de Álvaro Dias, tucano que tem a confiança da cúpula nacional do partido. Resta saber se Álvaro vai querer as viúvas lernistas no seu time de frente, notadamente na área de marketing, que hoje servem Beto Richa na prefeitura de Curitiba.
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