A renúncia de Berto Richa na versão paçoca com cebola

O Paçoca com Cebola, um dos blogs mais acessados do Paraná, do jornalista Cláudio Osti, faz uma boa análise dos discurso decorado de Berto Richa, ex-prefeito (vai tarde e fica longe!) na entrevista coletiva em que comunicou oficialmente a renúncia ao cargo:

O prefeito de Curitiba está deixando o cargo para ser candidato ao governo do Paraná. Hoje ele reuniu a imprensa na capital para falar sobre o assunto.
Veja algumas frases do candidato:

NÃO DIGA!: “Foi a decisão mais difícil de toda a minha vida”.

O SUPERBRIMO: “Estou preparado para o desafio.” Sobre a pré-candidatura ao Governo do Paraná.

O MODESTO: “Honestamente, superamos as previsões mais otimistas.” Fazendo um balanço da sua administração à frente da Prefeitura de Curitiba.
O HOMEM QUE GOSTA O PRETO NO BRANCO: “Tenho o desejo de registrar o plano de governo em cartório, como fiz nas campanhas de 2004 e 2008.”

O VASILINA: “O PSDB tem bons nomes para o Senado. O Gustavo (Fruet) é um excelente nome. O Flávio (Arns) e o Alfredo Kaefer também.” PAI BETO DE OGUN: “Hoje, não está nos meus planos perder as eleições.” Ao responder questionamento se considerou a possibilidade de perder as eleições para o Governo do Estado.

O HUMILDE: “Foi só especulação”. Sobre o convite para ser o candidato a vice-presidente do PSDB na chapa com o governador José Serra, de São Paulo.

O DESPREENDIDO: “Ele tem toda a liberdade. Tenho toda a confiança no Luciano (Ducci).” Sobre as mudanças que ocorrerão no secretariado da Prefeitura de Curitiba com a posse do vice-prefeito Luciano Ducci.

VASILINA 2, A MISSÃO: “Ainda é muito cedo para falar em vice. Agora, vamos intensificar os diálogos com os demais partidos visando formalizar as coligações para as eleições de outubro. A partir disso, vamos avaliar os nomes que mais agregam a nossa pré-candidatura, mas não abro mão de dar a última palavra.
O HOMEM DE BOM CORAÇÃO: “Nós (o PSDB e o PMDB) nunca discutimos isso. Há muito tempo não falo com o governador (Roberto Requião), por opção dele. Em 2006, a relação azedou, apesar de que eu sempre tive como premissa não deixar que divergências políticas se sobreponham ao interesse público.” Sobre a possibilidade de aliança com o PMDB e ter o governador Roberto Requião no mesmo palanque.

É SÉRIO? : “Agora, vamos intensificar as incursões ao interior do Estado.” Sobre a campanha de pré-candidato.

O MENINO BOM: “Não vou atacar. Nem sei fazer isso. Defenderei minha honra, claro, se for atacado pessoalmente. Vou me dedicar a apresentar propostas e boas soluções para o Estado do Paraná.” Sobre que postura adotará na campanha eleitoral.