Osmar Dias, candidato ao governo do Paraná pela coligação A União faz um novo amanhã (PDT,PMDB,PT, PSC, PR e PC do B),disse em Ponta Grossa, nesta terça-feira, 6, que o grande debate da campanha eleitoral deve ficar em torno da defesa das empresas públicas paranaenses. Ele lembrou da luta pela extinção da multa que o Estado pagava à União por conta dos precatórios do Banestado. “Fui o primeiro a assinar um abaixo assinado contra a venda do Banestado. No Senado, passei por cima das divergências políticas e pessoais e me uni ao então governador Roberto Requião e depois ao governador Pessuti para resolver a questão da multa. Um dia alguém vendeu o banco do Paraná de forma equivocada e deixou uma dívida até 2029. Um banco que financiava a agricultura e os pequenos produtores rurais. Quem paga o preço por um negócio mal feito é a população”, salientou.
O candidato do PDT ao governo ressaltou que a venda do Banestado deixou como garantia as ações da Copel e afirmou que não irá permitir que o Paraná perca o controle acionário da estatal. “Perdemos um banco público, que era o propulsor do desenvolvimento econômico do Paraná. Ficamos com uma dívida de R$ 8 bilhões com a União e R$ 1,3 bilhão com o banco Itaú. O que está garantindo esta dívida são as ações da Copel. Ou seja, vendemos um banco e corremos o risco de ter a Copel privatizada. Vamos até as últimas conseqüências para impedir isso. Temos que negociar com o banco Itaú, mas garanto que não vão mexer em um centavo da Copel”, afirmou Osmar.
Ele também defendeu a criação de uma agência reguladora para definir as tarifas de pedágio com a participação dos usuários, governo e concessionárias para analisar mensalmente a planilha de investimentos e as obras nas estradas. Outro ponto destacado por Osmar, no encontro nos Campos Gerais, foi a necessidade do fortalecimento das cooperativas e ainda do suporte à agricultura, principal vocação do Estado. “Por eu ser produtor e técnico tenho obrigação de desenvolver o melhor programa de agricultura que este estado já teve. Vou investir na agroindustrialização e garantir o escoamento da produção, com a implantação de mini-ceasas em regiões estratégicas”, observou. Ele também defendeu a união do Bolsa Família à agricultura familiar de forma que os pequenos produtores possam vender diretamente os produtos aos beneficiários do bolsa família com benefício para ambos os lados, tanto no escoamento da produção como na garantia da população de contar com produtos de qualidade. Osmar também afirmou que irá manter as políticas públicas que estão dando certo e a ampliar os projetos de êxito hoje feitos tanto na escala estadual quanto federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário