Datafolha pede ao CNJ que investigue juiz que proibiu pesquisas

O instituto Datafolha, que teve duas pesquisas eleitorais para governo do Paraná proibidas a pedido de Beto Richa (PSDB), pediu nesta quinta-feira (30) que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigue o juiz auxiliar que proibiu as consultas, Nicolau Konkel Júnior, do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
Em representação à Corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, o instituto alega que os seus critérios de pesquisa sempre foram aceitos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tribunais regionais eleitorais, e no entanto estão sendo contestados pelo TRE-PR. Segundo o pedido, as decisões do juiz Konkel criaram “um clima de censura no Estado do Paraná”, o que configura “grave cerceamento à liberdade e direito de informação”.