Esta é a história de um Zé Mané
Que queria ser governador.
Ao abandonar a gente de Curitiba
Junto com secretário bajulador,
Ele se dizia o bom, o superbosta,
Mistura de canastrão e ator.
Esse cara sempre teve vida boa,
Mamou em boa teta a vida inteira.
Medíocre na escola e preguiçoso,
Fez da vida pública a mamadeira,
Empregando sogra e apadrinhados,
Fantasmas gerados na chocadeira.
Para ganhar fama fez propaganda
Com a grana do povo trabalhador,
Pagou jornalista, comprou revista,
Jornal, TV e rádios, até do interior,
Todos diziam que ele era o cara,
Na verdade, um bom enganador.
Zé Mané nunca ganhou grana honesta,
Na realidade, nunca pegou no pesado,
Ganhou a vida na fala macia e mansa,
Com caixa dois em eleição arrecadado
E com a mesada da mulher herdeira
De um banco por FHC rifado.
Mas veio a eleição de dois mil e dez
E o bom mocinho foi desmascarado
Proibiu pesquisa, censurou a imprensa,
Queria ser ditador o grande cagado.
Por isso, ganhou apelido em São Paulo
E o Zé Mané ao Brasil foi apresentado.
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