Corria o ano de 1947 e a nova Constituição brasileira, promulgada em setembro do ano anterior, assegurava liberdades civis e coletivas, como o voto feminino e o pluripartidarismo. Essas e outras conquistas sinalizavam que o país recomeçaria a trilhar o caminho da democracia, interrompido pelo governo autoritário do Estado Novo. Mas as decisões tomadas pelo então presidente, general Gaspar Dutra, levaram ao caminho inverso. A submissão aos Estados Unidos e a divisão provocada pela Guerra Fria foram o pano de fundo para o fechamento do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e de vários sindicatos, além do rompimento diplomático com a União Soviética.
Nesse clima de repressão foi que Dilma Vana Rousseff nasceu, em 14 de dezembro de 1947, em Belo Horizonte. Mas sua infância transcorreu tranquilamente, sem interferências do clima político brasileiro. O pai, o búlgaro Pedro Rousseff, conseguiu oferecer um padrão muito bom de vida para a família, que incluía a mulher, a professora Dilma Jane da Silva, o primeiro filho, Igor (a pronúncia é Igór), e a caçula Zana. Continue lendo a reportagem de Rosana Félix na Gazeta do Povo...
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