No dia 17 de junho de 2003, Rafael Greca anunciava aos quatro ventos que havia deixado o PFL e ingressado no PMDB de seu antigo desafeto Roberto Requião. Na oprtunidade, em entrevista ao jornalista José Wille, na Rádio Rock 96, ele confessou suas mágoas. Ele atribuía o começo de suas divergências com sua antiga turma, à sua recusa em modernizar o transporte coletivo de Curitiba, que na época já dava os primeiros sinais de sucateamento e ineficiência.
"Olhe, eu acho que o começo da cisão foi no dia que eu não quis fazer o bonde elétrico, Eu me recusei enquanto prefeito de Curitiba, a fazer o projeto do grupo que propunha pro eixo Norte-Sul de Curitiba", confessou Greca na entrevista:
Wille - o financiamento espanhol?
Greca - o bonde ligado... Eu não sei qual dos financiamentos, que foram tantos, já que a cidade pagou... E tantos os projetos de um veículo leve sobre trilhos, de um metrô novo. A gente pagou muitos projetos que nunca aconteceram. Aliás, foram trens de papel que esta cidade já pagou e que ainda não aconteceram. O último pagamento agora, recentemente...
Como é?
Rafael Greca (leia-se povo curitibano) pagou por projetos que nunca aconteceram?
Quais foram as empresas que receberam a nossa grana suada nesses projetos fajutos?
Rafael Greca quer o Ippuc do Ratinho Junior para continuar pagando projetos de trens de papel?
O que seria o transporte coletivo de Curitiba nos dias de hoje se já tivéssemos o Metrô ou até mesmo o bonde elétrico?
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