O racismo no Grêmio de Porto Alegre e o hino do time
Releio o livro do velho e bom Lupicínio Rodrigues, na realidade crônicas organizada por seu filho homônimo. São histórias publicadas no jornal Última Hora (1963) em que Lupicínio explica como escreveu suas músicas. São vários episódios de humor refinado e nada politicamente corretos. Numa delas, o gaúcho explicava o absurdo de escrever a letra do hino para um time com raízes racistas. "O Grêmio foi o último time a aceitar a raça, porque em seus estatutos constava uma cláusula que dizia que ele perderia seu campo, doado por uns alemães, caso aceitasse pessoas de cor em seus quadros"... Esse livro que nunca mais vi nas livrarias - título: Foi Assim - é da LP&M.
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