As escolas de samba de Curitiba estudam fazer o Carnaval em outra data, talvez no final de março ou abril, caso não saiam os recursos previstos para o evento em tempo hábil. Os trocados da prefeitura estavam previstos para dezembro, mas Ducci, o ex-prefeito de triste memória, não liberou nadinha. Até ontem à noite, a escolas não tinham recebido nada ainda, além de promessas. A Realeza por exemplo, campeã do desfile do ano passado, está tentando recondicionar fantasias de outros carnavais e conta somente com a vontade dos foliões. A escola pretendia sair com pelo menos 300 pessoas na avenida, mas já pensa no corte de 100.
Vítima contumaz do boicote do poder público, o Carnaval de Curitiba ganhou fama de ser ruim. Mas não é ruim porque quer ser ruim, afinal somos todos brasileiros e nascemos com essa festa popular no sangue, faz parte do nosso DNA, embora muita gente da casa grande ache que os curitibanos não são brasileiros e que samba é coisa da senzala.
Portanto, é falsa essa perspectiva da Curitiba branca afastada das tradições nacionais mestiças e negras. Esse discurso do europeu branquinho só serviu e serve para essa corroída elite que defende o granito com nossos impostos nas calçadas do Batel. A elite que vira o rosto para esse povo trabalhador que tem poucas opções de lazer e luta para ter três dias de descontração sem ser obrigado a ficar na frente da TV vendo que o resto do país é feliz. Vendo na Globo que os brasileiros têm direito de ser brasileiros.
Vítima contumaz do boicote do poder público, o Carnaval de Curitiba ganhou fama de ser ruim. Mas não é ruim porque quer ser ruim, afinal somos todos brasileiros e nascemos com essa festa popular no sangue, faz parte do nosso DNA, embora muita gente da casa grande ache que os curitibanos não são brasileiros e que samba é coisa da senzala.
Portanto, é falsa essa perspectiva da Curitiba branca afastada das tradições nacionais mestiças e negras. Esse discurso do europeu branquinho só serviu e serve para essa corroída elite que defende o granito com nossos impostos nas calçadas do Batel. A elite que vira o rosto para esse povo trabalhador que tem poucas opções de lazer e luta para ter três dias de descontração sem ser obrigado a ficar na frente da TV vendo que o resto do país é feliz. Vendo na Globo que os brasileiros têm direito de ser brasileiros.
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