quarta-feira, 9 de julho de 2008

Beto comemora um ano de enganação na Linha Verde - o quilômetro mais caro do mundo: R$ 12,8 milhões


As obras da Linha "Verde" completarão um ano neste sábado. A esperança do prefeito Beto, o Breve, era ter nesta obra o seu principal cabo eleitoral. Mas tudo atrasou e deu chabu. Breve não poderá inaugurá-la e a cidade sofre com a bagunça no trânsito. Nem mesmo um único ônibus estará rodando por lá até outubro.
Mal dimensionada, inclusive financeiramente, a Linha Verde não terá viadutos ou trincheiras suficientes para unir a cidade de Curitiba, que sempre foi divida em duas pela antiga BR-116. Beneficiados mesmo, somente os tubarões e especuladores imobiliários que se adonaram do entorno da obra para seus grandes empreendimentos.
A Prefeitura de Curitiba informa que está gastando R$ 121 milhões na primeira etapa da obra, que tem 9,4 quilômetros de extensão. A módica quantia de R$ 12,8 milhões por quilômetro. Some-se ainda as campanhas publicitárias milionárias para divulgar essa vergonha e vamos ter aí, mole mole, pelo menos R$ 15 milhões gastos por quilômetro da enganação.
A cara-de-pau é tamanha, que a Prefeitura não esconde que a obra é mesmo para promover o prefeito na véspera de eleição e divulga números da Paraná Pesquisas que apontam a Linha Verde como a segunda imagem mais forte de Curitiba em 2007, com quase 23,99% das indicações de 646 pessoas entrevistadas em dezembro. Imagem, é lógico, sempre associada ao prefeito Breve.
Mas, convenhamos, 23,99% é pouco, muito pouco, pela grana que gastaram para divulgar o nada.

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