quinta-feira, 17 de julho de 2008

A esperteza que pode acabar com a candidatura do Beto, o Breve


O que parecia uma bela esperteza, bolada na época pela turminha Deonilson Roldo, secretário de comunicação de Cássio Taniguchi, pode ser a maior dor de cabeça do candidato Beto o Breve. Em 2004, Taniguchi majorou as tarifas dos ônibus, num final de semana, antes de viajar, como manda o manual da esperteza política. Deixou em seu lugar o Beto, então vice-prefeito, que foi convencido a revogar o decreto e aproveitar o episódio demagógico para o lançamento de sua candidatura.
O prejuízo político desta digamos, pequena traição, pode vir agora, com o pedido de impugnação feito pelo pessoal da Gleisi. Pode ser que o Tribunal acate o pedido, pois de cabeça de juiz nunca se sabe o que pode sair. Daí virão as apelações, os trâmites jurídicos, etc, etc.

Mas, e o prejuízo da cidade? Quem paga?
Até agora somente o cidadão curitibano.

As tarifas baixas e congeladas simplesmente cortaram os investimentos necessários para o transporte coletivo que pouco, ou quase nada, evoluiu nos últimos quatro anos. O transporte coletivo da cidade está sucateado e saturado. Os terminais de ônibus são verdadeiras favelas no meio das canaletas. Em alguns, chove mais dentro do que fora.
Mas a esperteza tem seu preço e chegou a hora dela cobrar a fatura.

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