Tigres dentes-de-sabre e da Tasmânia, preguiças gigantes, mamutes lanosos, pássaros-dodô e até mesmo o homem de Neanderthal podem voltar à vida. A capacidade de recriar espécies, retratada no filme Parque dos Dinossauros, foi divulgada nesta quinta-feira pela revista New Scientist. As informações são do jornal britânico Mirror.
O desenvolvimento da tecnologia genética e a preservação do DNA das espécies será a ferramenta a ser utilizada para ressuscitar mais de 50 espécies em extintas, a exemplo do Neanderthal, que viveu há 25 mil anos, na mesma época do Homo sapiens. A lista de espécies que poderiam ser "ressuscitadas" ou recriadas em laboratório inclui o gorila, ainda existente nas florestas da África Ocidental, mas sob risco de desaparecer.
O "milagre" seria possível graças ao bom estado do DNA mantido em alguns fósseis. Segundo estudos, embora seja pouco provável que a informação genética sobreviva mais de um milhão de anos após a morte do homem ou do animal, o DNA de espécies mortas há 100 mil anos poderia ser parcialmente preservado em circunstâncias especiais, como em caso de congelamento ou da permanência do fóssil em cavernas ou locais escuros e secos, o que manteria o código genético intacto.
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