Nem a ficção científica chegou a tanto, mas para a Urbs (leia-se prefeitura de Curitiba) a principal suspeita pelo assassinato de Cleonice foi a porta do ônibus. Ou seja, para esses gênios da raça, objetos inanimados têm vida e vontade próprias e podem até matar.
Em qualquer país sério esta justificativa seria uma piada e os responsáveis pelo transporte coletivo de Curitiba e Região já estariam na cadeia ou pelo menos indiciados pelo crime. Cadê o Ministério Público?
Vejam o que publica a Gazeta do Povo:
Uma perícia técnica vai investigar como a auxiliar de serviços gerais Cleonice Ferreira Gouveia, 29 anos, caiu de um ônibus ligeirinho em movimento. Após a queda, Cleonice foi atropelada pelo próprio veículo e morreu na hora. O acidente aconteceu ontem, por volta de 7h10 da manhã, na Rua Vicente Michelotto, no CIC. De acordo com a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), empresa responsável pela Rede Integrada de Transporte, uma análise preliminar dos técnicos apontou a possibilidade de falha mecânica no dispositivo de segurança. O laudo definitivo deve ficar pronto em 15 dias.
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