terça-feira, 14 de abril de 2009

As sandíces que brotam das turbinas de Itaipu



Com a destreza de um agrônomo que descreve uma abobrinha como sendo um abacaxi, o presidente da Itaipu Binacional Jorge Samek (na foto, e somente na foto, à esquerda) fez publicar um artigo digno de figurar nos anais das sandicies retóricas que brotam e vicejam por este Brasil varonil, pátria do Sonrisal, sal de fruta e Estomazil.
No artigo, se é que assim se possa chamá-lo, Samek faz uma digressão histórica dos supostos fatos que determinaram o Tratado de Itaipu. Ora, na realidade uma agressão à inteligência, pois Samek ignorou alguns detalhes: Brasil e Paraguai estavam sob ditadura militar; os dois governos precisavam urgente de uma boa propaganda; as economias do Paraguai e do Brasil eram indigentes; os interesses privados se sobrepunham ao público; e que a balela nacionalista só servia para alimentar os corruptos. Samek só acertou em uma coisa, ao afirmar que "Itaipu, no entanto, gera mais do que benefícios econômicos ao Brasil e ao Paraguai". O problema todo de Itaipu está no que se leva e não somente no que ela traz.

3 comentários:

Anônimo disse...

O Samek tem queexplicar de onde trou dinheiro prá comprar a fazendinha do Campana no Vale do Ribira.

Sollo disse...

ótima foto!

Anônimo disse...

O samek tem que contratar gente que sabe escrever e pensar e parar de tomar vinho importado junto com o vanhoni.