quarta-feira, 15 de abril de 2009

Para turma do Beto, habitação e meio ambiente não são prioridades

A cidade literalmente não anda. Os engarrafamentos em Curitiba tornaram-se constantes, mesmo depois da inauguração da primeira etapa da Linha Verde, panaceia inventada pela turma do guardador de fantasmas Beto Richa para supostamente resolver a vida do curitibano e que até agora só resolveu a vida dos empreiteiros.
Agora, depois de levarem um pé na bunda do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a construção da segunda fase do embuste, os que querem ver o município endividado e empreiteiro rico apelam para a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Tem lá uma graninha (R$ 213 milhões) que deveria ser investida em habitação, meio ambiente e transporte, mas que deve ser canalizado ou canibalizado pelos empreiteiros da Linha Verde e os intermediários de sempre.
"Não é que as outras obras não sejam importantes, mas a prioridade é a conclusão da Linha Verde”, disse o presidente do Ippuc, Cléver Teixeira de Almeida à reportagem da Gazeta do Povo. Ora, prioridade de quem e para quem, cara-pálida? Ou seria cara-de-pau mesmo?

P.S: estamos tentando usar as novas regras da língua, mas a coisa é estranha, panaceia sem acento perde a graça, assim como assembleia.


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