sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Os mesmos suspeitos de sempre na licitação dos ônibus de Curitiba


Tirando o espanto, o processo de licitação dos ônibus de Curitiba ocorre sem surpresas, porque ninguém poderia duvidar do que está ocorrendo conforme revela reportagem da Gazeta do Povo assinada pelo jornalista Heliberton Cesca. A iniciativa privada adora concorrência, desde que a concorrência seja para os outros; quando o negócio é com a coisa pública então, daí que as leis de mercado não funcionam mesmo, ninguém quer dividir o osso. Abaixo reproduzimos o primeiro parágrafo da reportagem citada. Notem, caros estudantes de Jornalismo, que um bom texto de jornal não precisa seguir as fórmulas da mediocridade ensinadas de hodierno nas faculdades Walita da esquina:

A licitação para os ônibus de Curitiba demorou 55 anos desde que as primeiras linhas passaram a circular na cidade; 21 anos desde que a Constituição passou a exigir concorrência pública para concessões deste tipo; sete anos desde que o Ministério Público exigiu que a prefeitura seguisse a lei; e três anos e meio desde que o processo de licitação começou a ser deflagrado. Ontem, quando as empresas interessadas em operar o sistema entregaram os envelopes com suas propostas, descobriu-se o resultado de toda essa espera: muito pouca coisa mudou. Os mesmos grupos empresariais que já exploram o serviço em Curitiba há décadas devem continuar a operar o sistema. Leia mais na Gazeta do Povo...

Nenhum comentário: