quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Requiem para coisa triste

Hoje acordei com desejo
De compor poema novo,
Escrito para os amigos,
Com o feitio de domingo,
Ensolarado e contente,
Repleto de espreguiçamentos.

Seria um poema assim,
Como este que por estas invisíveis linhas vai se alongando,
Teria que ter em si,
O brilho dos olhos de todas as gentes do mundo,
Aromas da aurora,
Perfumes da esperança
E o desejo de que a vida se faça num bom descanso
Para os que lutam
Como velhos quixotes pela paz e justiça entre os homens.
Seria um poema assim,
Que tivesse dentro dele o silêncio e o conforto dos campos santos
Cantados numa missa matinal,
Requiem para tudo quanto é ruim e que povoa nossos tristes dias.

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