Ocupação da PM na AL. Foto Gazeta do Povo |
Sejam quaisquer desses motivos, Rossoni acaba de comprar uma grande briga com o mais poderoso ente político que atua na AL depois dos próprios deputados, que são os funcionários. Gente que vinha segurando a barra e fazia das tripas ao coração para aliviar a onda de acusações de corrupção que cai, já há algum tempo, no lombo de alguns deputados veteranos. Resultado prático até agora, dossiês e dicas de esquemas que chegam às redações por parte de gente que se mantinha alheia aos escândalos de corrupção traduzidos nos diários secretos.
Ontem, durante a posse dos deputados, circulavam nos corredores da Assembleia mais um boato referente a apreensão de documentos pela polícia relativos ao contrato da AL com a TV Sinal, empresa que foi contratada para transmitir as sessões da AL.
Outro inábil é o ex-presidente da Assembleia, Nelson Justus (DEM) que, num momento que deveria ser de festa, resolveu ocupara a tribuna para dizer de suas mágoas com os repórteres e veículos de comunicação que investigam os diários secretos. Em poucos segundos, ele conseguiu trazer para si e para seus pares, toda a carga negativa de um escândalo que, por hora, repousava à espera de oportunidade para voltar à tona. Justus deu a oportunidade que faltava.
P.S: Enquanto os policiais militares ficam à disposição de Rossoni na Assembleia, Curitiba enfrenta a maior onda de violência de sua história, veja post abaixo que contabiliza 164 mortes violentas na cidade em apenas um mês, isso sem contar o aumento de outros crimes, como o roubo de automóveis.
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