quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Metrô é projeto para dez anos, diz Veneri

"O metrô é importante. Mas o metrô é para daqui a dez anos. Engana-se aquele que pensa que, em três anos, o metrô estará sendo utilizado como em todas aquelas fotografias belíssimas, com a limpeza que se pretende, com todas as linhas funcionando. Não é verdade. E daqui a três anos vão dizer: “Olha, não deu certo agora. E vamos esperar mais três”. Aliás, a Linha Verde era para estar inteira pronta há oito anos. Acho que se faz muito da política da empulhação, do processo de mistificar essa cidade como se fosse perfeita, e não se discute o que acontece para que se tenham índices tão diversos e situações tão diferentes. Uma cidade onde as pessoas andam o tempo inteiro com os vidros dos carros fechados, uma cidade que está se “enguetando” [criando guetos] cada vez mais em condomínios fechados, se fechando em prédios com cercas, com grades, com cachorros. Você está tirando dos parques, das praças e transferindo esse espaço público para o espaço privado. Você olha os shoppings como o único lugar em que pode andar sossegado aos sábados e aos domingos à noite. É o caos. Porque você separa a cidade. E, quando você parte a cidade, não pode pedir para aqueles que ficam de fora que não tentem entrar." Confira a entrevista do deputado estadual Tadeu Veneri (PT-PR) à Gazeta do Povo.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Para Camargo, metrô de Curitiba é obra de lunático

O deputado estadual Fábio Camargo,  pré-candidato a prefeito de Curitiba, não economiza adjetivos ao analisar os problemas de Curitiba, principalmente no transporte. Ele faz duras críticas ao atual projeto do metrô, que receberá verbas do governo federal. “O projeto é burro. Transporte se amplia, não se troca. Como eles querem tirar o expresso para colocar parques e praças [no lugar das canaletas]? Deve ser um lunático que andou em Paris e que vê aquelas praças bonitas e acha que vai colocar aqui a Champs Elisée”, diz. Confira aqui a entrevista de Camargo à Gazeta do Povo.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Mulher mata governador por causa de suposta amante

CONTAGEM REGRESSIVA I - 353 d.a.J.F.*. - Nos manuais masculinos há a sábia advertência que nos fala dos perigos de se ter uma amante argentina - nem mesmo banqueiro para segurar a gastança. Agora, tive a certeza de que ter uma mulher argentina também não deve ser nada fácil, até mesmo para um governador. O cara levou um tiro na cara depois de discutir com sua distinta senhora.  Há milênios que casais se matam por dois motivos: chifre ou dinheiro. Neste caso, seguro é que o problema do rico casal não era grana.
*(d.a.J.F. – dias antes do Juízo Final).
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"Não quis matá-lo." Desta forma sucinta, Susana Freydoz confessou à polícia que vigiava sua casa que era a autora do assassinato de seu próprio marido, o governador da província argentina de Rio Negro, Carlos Soria. A revelação sobre a confissão da morte ocorrida no domingo de madrugada ocorreu ontem (segunda-feira) quando o presidente do Tribunal Superior de Justiça da província, Victor Nievas, declarou que todos os policiais que trabalhavam como guarda-costas do governador - e que no momento do disparo estavam fora da casa - ouviram a confissão da viúva. Segundo o juiz, o caso está "70% resolvido", já que faltariam alguns dados.
Nievas indicou que Susana - em suposto estado de choque - teria agido em um estado de "emoção violenta", fato que poderia implicar uma menor pena de prisão. O promotor Miguel Angel Fernández Jahde anunciou que pedirá um exame psiquiátrico para determinar se Susana "por acaso tinha noção da criminalidade de seus atos".
Informações extraoficiais indicam que ela teria assassinado o governador Soria após descobrir que ele tinha uma amante. Outras informações indicam que ela havia ficado furiosa ao saber que Soria, que tomou posse no dia 10 de dezembro, isto é 22 dias antes de sua morte, não tinha intenção de levar sua mulher, que residia com ele na cidade de General Roca, para Viedma, a capital da província, onde ela teria funções de primeira-dama.
Soria foi morto sobre a cama de sua casa, na cidade de General Roca, com um tiro calibre 38 no rosto. O governador foi enterrado ontem à tarde. A cerimônia fúnebre foi presenciada somente pelos parentes e uns poucos amigos da família, já que os filhos rejeitaram a ideia de um funeral público.
(ARIEL PALACIOS, CORRESPONDENTE - Agência Estado)