quinta-feira, 15 de maio de 2008

Mais dívidas cavalares do Jockey



O Jockey já deve uma grana para a Prefeitura em impostos. Dizem que é de R$ 12 milhões e que pode chegara a R$ 20 milhões. Mas a coisa não acaba aí, o INSS também quer a sua parte. Por isso, não é de se estranhar que interesses ocultos estão deixando os ânimos acirrados da turma que representa o Beto, o Breve, na Câmara de Vereadores:

O leilão de uma área de 35 mil metros quadrados do terreno do Jockey Club do Paraná, no bairro Tarumã, em Curitiba, que estava marcado para ocorrer hoje, foi suspenso. A Justiça Federal do Paraná cancelou a venda após o pagamento da primeira das oito parcelas de R$ 52 mil, referentes a uma dívida que o clube mantém com o INSS. O crédito total que a Previdência Social tem com o clube, entretanto, ultrapassa os R$ 10,4 milhões. O terreno, que, no leilão, teria lance inicial de R$ 4,96 milhões, está negociado com duas construtoras da capital pelo valor de R$ 19,21 milhões. As empresas já pagaram ao Jockey R$ 1,42 milhão em nove parcelas. Tais recursos foram destinados à renegociação da dívida. Para registrar a área, as construtoras aguardam a regularização fiscal do terreno, que possui execuções ajuizadas no valor de R$ 12,26 milhões em débitos com a Prefeitura Municipal de Curitiba. Segundo o diretor de sede do Jockey Clube, Ricardo Cwikla, as dívidas são resultado de mais de 15 anos de má gestão. Em 2006, o clube reduziu de 120 para 60 o seu quadro de funcionários. “Foi uma decisão cruel, contra nossa vontade, mas foi questão de sobrevivência. A coisa chegou a tal ponto que fomos obrigados a vender uma área que é parte do patrimônio do clube”, diz Cwikla. (Gazeta do Povo, hoje).

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