quarta-feira, 14 de maio de 2008
A resposta está nos cartórios de registro de imóveis
No dia 10 de abril, o Magna Curitiba deu o toque para os pauteiros e chefes de reportagem que a colossal Linha Verde, embromação máxima do prefeito Beto, o Breve, não passava de um embuste que na verdade escondia outro bem mais danoso para a cidade. Sem viadutos ou coisas que os valha para aliviar o trânsito das vias transversais e que cortam a mirabolante Linha Podre, a idéia sempre foi preparar o local para a construção de prédios comerciais e residenciais. Isso sem levar em conta que os atuais proprietários dos terrenos lindeiros à BR tiveram informações privilegiadas e compraram tudo que tem por lá a preço de banana.
As perguntas são muitas, mas fiquemos, por enquanto, somente com duas:
1. Quem são os felizes proprietários desses terrenos e imóveis e qual a data da compra; quanto os terrenos valiam e quanto valem agora? (Ver o endereço dos cartórios de registro de imóveis na lista telefônica seria um primeiro passo para o repórter que está cansado de ficar na redação)
2. Como a região vai absorver os novos moradores que estarão impossibilitados de atravessar a Linha Podre e quais os efeitos disso tudo no trânsito?
Só para lembrar, aqui vai a nota que publicamos no dia 10 de abril:
Mensagem do prefeito Beto, o Breve, que dispõe sobre a criação do Programa Municipal de Habitação de Interesse Social (PMHIS) e do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS) está sendo analisada pelo vereador Aladim Luciano (PV), relator da matéria.
O objetivo, segundo Aladim, é estabelecer diretrizes e normas da política municipal de habitação de interesse social, orientando as ações do poder público compartilhadas com as do setor privado, expressando a interação com a sociedade civil organizada, de modo a assegurar às famílias, especialmente as de baixa renda, o acesso à habitação. Tudo bem, todo mundo acredita nisso, caro Aladim.
(Está certo, gostava mais dele quando batia escanteio. O cara realmente era um craque da bola).
Talvez este projeto seja para evitar problemas iguais aos que ocorreram na monumental “Linha Verde”. Como sempre, teve gente com acesso a informações privilegiadas antes do lançamento do projeto e os cartórios de registro de imóveis ficaram muito movimentados com a compra e venda de terrenos, coincidentemente, os que estavam próximos à rodovia. Os terrenos valiam quase nada. Agora valem muito e com a possibilidade de vários empreendimentos imobiliários, prédios de todos os lados.
Caros colegas, ficar sentado na redação faz mal à saúde do jornalista. A lista telefônica traz o endereço desses cartórios. Passem lá, tomem um cafezinho.
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Um comentário:
Mas isso não deu no rádio, Zé. Tô cum preguiça de ir no cartório, Zé.
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