segunda-feira, 21 de julho de 2008

Gazeta denuncia agressão da Guarda Municipal

A Rua 24 horas está fechada. Começou bem, como um cartão postal de Curitiba e depois só veio encrenca. A manutenção era precária, chovia mais dentro da 24 horas do que fora. Mas o que determinou a ruína do empreendimento foi a morte de um freqüentador da rua por um guarda municipal ainda no governo de Cassio Taniguchi. O que deu a história ninguém sabe. Mas, é fato, que a 24 horas nunca mais foi a mesma depois deste crime.
Hoje, a Gazeta do Povo denuncia mais um abuso da Guarda Municipal:

O estudante de jornalismo Guylherme Custódio, de 21 anos, acusa a Guarda Municipal de Curitiba de tê-lo agredido durante um evento beneficente no São Braz. Segundo ele, por volta das 23h30 de sábado, os guardas municipais chegaram ao bosque, onde cerca de 300 pessoas estavam reunidas para ver a apresentação de bandas de reggae, e ordenou que todos deixassem o local. Como as pessoas haviam abandonado os próprios pertences no bosque, Guilherme voltou para recuperá-los. “O guarda me disse, então, que eu não deveria estar ali porque as pessoas queriam dormir. E eu disse que ele deveria ter nos pedido com educação para sair do local. Ele, então, começou a me bater com o cacetete e a me chutar”, diz o estudante. Guylherme afirma ainda que foi arrastado pelos cabelos e que foi obrigado a correr após ter recebido diversos golpes nas pernas. A assessoria da prefeitura nega que tenha havido qualquer forma de agressão por parte da Guarda Municipal durante o evento no São Braz. Ainda segundo a assessoria, 62 pessoas foram abordadas durante a ação, entre elas uma adolescente que foi entregue pelo guarda aos pais dela.

Um comentário:

Guylherme Custódio disse...

Pois é, e agora o que farão?
Irão fechar o bosque no São Braz também?
Ou a Guarda Municipal vai mudar de atitude?

Abraços
Guylherme Custódio