quarta-feira, 23 de julho de 2008

Quem é a "Louca" do IPCC - a "caixa-preta" da assitência social de curitiba


A Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), dirigida pela primeira-dama Fernanda Richa, tem como braço direito o Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), uma Organização Não Governamental (ONG).
A diretoria executiva da organização é escolhida a dedo pela primeira-dama, com direito a alguns quadros decorativos para dar certo ar de honestidade e legalidade ao negócio. Gente de bem que pensa estar fazendo caridade, caso até mesmo do bispo, que duvido ter algum controle sobre as contas do IPCC.
Esta ONG, até há pouco tempo era dirigida também pela primeira-dama e foi o Magna Curitiba ameaçar as primeiras denúncias e Fernanda foi substituída por uma testa de ferro que, dizem as más línguas, é conhecida como "a Louca", pelos métodos de terror adotados na direção da entidade.
O lance funciona assim: O IPCC ganha dinheiro vendendo o lixo que o curitibano separa em casa, em usina mantida pelo dinheiro público, e diz que repassa a grana (uma fortuna) para as obras sociais da cidade. Outras fontes de renda do IPCC são os leilões das mercadorias apreendidas pela Receita Federal e a administração dos bistrôs dos parques de Curitiba.
Também, pelo IPCC, funciona um esquemão de compras sem licitação e contratação de funcionários que prestam serviços para a prefeitura, caso dos agentes de saúde, que assim não precisam fazer concursos público e são pressionados facilmente a servir de cabo eleitoral para os mais diversos candidatos.
Como o IPCC é uma ONG, em tese não tem nada com a prefeitura, as contas do Instituto ninguém sabe, ninguém viu.
A relação do Instituto com a Prefeitura é tão promíscua que ela funciona junto com a FAS e é atendida pelos mesmos assessores, inclusive o de imprensa. Garanto, caro colega jornalista, que se você ligar agora para lá, vão ser os assessores da Prefeitura que tentarão explicar o inexplicável desta ONG para lá de suspeita.

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