quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Curitiba, a cidade dos rios mortos


Rios de esgotos são as artérias de nossa Curitiba. De acordo com o Índice da Qualidade da Água (IQA) feito pela Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), dos vinte pontos monitorados nos rios de Curitiba, 50% se encontram ruins, 35% péssimo e 15% razoável.

Dos três pontos de monitoramento do rio Barigüi, estão classificadas como ruins as estações Seminário, com índice 47, e Ponte da Caximba, com 30. A situação está mais crítica na Foz do rio Água Verde, que sempre permaneceu na categoria de qualidade péssima em todos os monitoramentos já realizados, atualmente está com um IQA de 12, péssimo de acordo com o a pesquisa.
Outro ponto que nunca alcançou números que não o classificassem como categoria péssima foi a Foz do Rio Ivo. Atualmente está com um IQA de 20. A estação do Rio Fany e a estação Jardim Paranaense, no rio Padilha estão com o 19 e a Foz do Rio Parolin está com 25, todos considerados péssimos.
O rio Iguaçu é classificado como ruim nos dois pontos de monitoramento, ETE-Sanepar e Montante do Maurício.
Esse rio é o que mais sofre com essa baixa qualidade da água, pois recebe toda a poluição oriunda de Curitiba e Região Metropolitana, tendo sua qualidade comprometida, inclusive para o abastecimento público – com exceção de suas nascentes.
A Suderhsa realiza o monitoramento do Índice da Qualidade da Água nos rios do Paraná há mais de 40 anos.

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