segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Brasileiro menos miserável, mas o PT da Gleisi não consegue demonstrar números do Ipea


Nunca antes na história deste país o PT alcançou um cenário tão favorável. Mas o PT daqui, com sua propaganda mais fora de contexto do que padre em zona, insiste em desprezar os grandes feitos naicionais. As primeiras análises da Pnad-2007 divulgadas nesta segunda-feira pelo Ipea mostram que 13,8 milhões de brasileiros mudaram de classe social entre 2001 e 2007.

Dividindo-se a população brasileira em três faixas de rendimentos, mais de 10 milhões deixaram o faixa do um terço mais pobre (que recebe até R$ 545,66 de renda familiar) e passaram a integrar a faixa intermediária (que recebe até R$ 1.350,82 de renda familiar). E 3,6 milhões saltaram dessa faixa intermediária para o terço superior de renda, que recebe acima de R$ 1.350, 82.

Ainda segundo o estudo divulgado nesta segunda no escritório do Ipea no Rio de Janeiro, o grau de desigualdade de renda no país caiu de maneira acelerada e contínua neste século e declinou 7%, passando de 0,593 em 2001 para 0,552 em 2007. Isso corresponde a uma taxa de redução média anual de 1,2%.

Contudo, esses movimentos não foram homogêneos por todo o país, revelando que, apesar dos avanços, a desigualdades regionais continuam muito significativas. O Nordeste, por exemplo, concentra ainda hoje 49% de sua população vivendo com uma renda familiar menor que R$ 545,66, isso equivale a 25,3 milhões de brasileiros.

Os dados fazem parte do Comunicado da Presidência nº 9, “Pnad-2007: Primeiras Análises” volume 1. O documento foi apresentado pelos pesquisadores Ricardo Paes de Barros e Ricardo Amorim.

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