segunda-feira, 8 de junho de 2009

Incompetência leva ao fechamento da Rua Fantasma 24 Horas



O prefeito Beto Richa, o guardador de fantasmas, demonstra novamente que sua administração é de uma competência cavalar. Tanto fizeram, ou não fizeram, que conseguiram foder com a Rua 24 Horas de Curitiba, hoje apenas uma viela fantasma. Está certo, o negócio dava pouca grana para a prefeitura e ainda por cima era obra alheia, difícil de ser faturada no marketing da propaganda enganosa dos fantasmas emprestados da Assembléia Legislativa.
As desculpas, ridículas, como sempre, apontam o lugar como ponto de desocupados, consumo de drogas, mocó de gente que deveria ser atendida pela Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) que, coincidentemente e dinamicamente, é pilotada pela mulher do prefeito.
Ora, para quem não sabe, por ser um patrimônio da prefeitura de Curitiba, a tal rua tem que ser vigiada pelos guardas municipais, coisa que também deve dar um trabalhão, pois a decadência da Rua 24 Horas começou justamente no dia em que um desses guardas matou um dos frequentadores do lugar. Portanto, a violência não teve origem no povão que descia dos ônibus da Rui Barbosa e passeava com a família pela rua - passeava e gastava pouco, o que aborrecia os comerciantes e a prefeitura.
A violência, as drogas e tudo que acompanha a miséria ignorada pela prefeitura de Beto têm suas raízes na incompetência e descaso no gerenciamento do espaço público.
O que assusta na Rua 24 Horas não são as goteiras de um projeto feito a toque de caixa. O que assusta na Rua 24 horas é a presença do povo num espaço destinado aos bacanas da cidade que contam agora com o caminho livre para os hotéis e restaurantes de luxo.

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