sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Prefeitura vai privatizar Parque Barigui

No melhor estilo nós vamos invadir sua praia, a Prefeitura de Curitiba, comandada pelo prefeito Beto Richa, putus bonus, anuncia que procura uma parceria com a iniciativa privada para manter o Parque Barigüi (uso trema, caso contrário, quem não conhece Curitiba vai ler Barigui). Ora, ora, todos sabem que os principais auxiliares do prefeito putus são lernistas de carteirinha, sectários da privatização. É a mesma turma que privatizou o Banestado e quis privatizar a Copel e a Sanepar.
Pois bem, o discurso é o mesmo, se livrar dos custos depois do município ter arcado com uma porção de indenizações milionárias para os antigos proprietários dos terrenos que hoje compõem a melhor área de lazer da cidade. Para quem não conhece a história de Curitiba, basta dizer que a boa parte daquele terreno era composta por chácaras e sítios. Um jornalista mais atento iria atrás dessas ações que culminaram em precatórios e indenizações só para saber quanto é que custou a bagaça. Além disso, lá funciona um Bistrô mantido pelo IPCC que não paga aluguel e que não presta contas do que arrecada para o povo curitibano. Para onde vai esta grana e para onde foi a grana dos anos anteriores? Ela não seria suficiente para manter o parque?

Leia o que diz a Gazeta do Povo de hoje:

A prefeitura de Curitiba busca um parceiro privado para custear a manutenção e a revitalização do Parque Barigui, o mais frequentado da cidade. A ideia é manter o parque público, transferindo despesas para a iniciativa privada, que poderia explorar a imagem do Barigui. O novo modelo de administração do parque deverá ser implantado no ano que vem.

“A parceria público-privada abrange o Barigui como um todo, incluindo o pavilhão, que é um espaço para eventos, feiras e exposições”, explica Maurício Ferrante, assessor de Projetos Especiais da prefeitura. Segundo o assessor, diferentemente do que ocorre nas concessões, quando a administração pública simplesmente lança um edital de licitação, a PPP começa com uma consulta prévia ao mercado, para sondar a existência de empresas interessadas na parceria. “Até o mês que vem, devemos abrir licitação para o projeto”, anuncia Ferrante. “A partir daí, as empresas interessadas terão seis meses para apresentar as suas propostas.”

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