quarta-feira, 17 de março de 2010
Meditações profundas de Nabbus Al Nabbunda - o roubo da penosa
Nabbus Al Nabbunda não anda bem, um gafanhoto entrou no seu ouvido e o bicho nega-se a sair. Ele também anda estranho, fala de fantasma daqui, de fantasma dali...
Nesta noite, antes de lavar os pés como de costume, ele toma acento no seu troninho de porcelana e no exato momento em que água vai bater na..., Nabbus, o pai e mestre do Xunda, lança ao universo sanitário suas sábias palavras:
"Neste país tornou-se moda ameaças de processos na absurda tentativa de intimidar os que denunciam maracutaias, picaretagens, roubo e outras mutretas dos políticos desonestos, que julgam que, por serem eleitos, têm licença para assaltar o povo. Eles são o que são: ladrões da pior espécie e por isso devem ser combatidos pelas pessoas de bem.
É como se um bandido invadisse a sua casa, roubasse a galinha do galinheiro e no outro dia, depois de rangar a penosa, ele entrasse na Justiça para pedir indenização porque a carne não estava boa.
O pior vem depois, é capaz do bandido ganhar a ação porque intimidou ou subornou a única testemunha do roubo: o galo, o solitário viúvo da penosa."
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