quinta-feira, 25 de março de 2010
A Polícia Federal vai atrás do chefe da quadrilha na AL
A entrada da Polícia Federal para investigar o esquema dos diários fajutos da Assembléia fez muitos dos deputados não pregarem o olho nesta noite de horrores. E bem na hora em que tudo caminhava para uma solução caseira que eles julgavam genial: a "Comissão" bolada pelos membros da mesa diretora da Assembléia e que no fundo iria levar a bagaça na barriga. Tudo baseado no velho adágio da política que diz que, quando se deseja que algo não dê em nada, é só montar uma "comissão" para investigar nada.
O que incomoda os deputados é que a Polícia Federal não vai se contentar com o gerente do esquema apenas, a PF quer a quadrilha inteira e seu chefe. Os recursos tecnológicos para isso são relativamente simples, CPFs dos laranjas, beneficiários do esquema e depósitos em contas bancárias cruzados em um programinha de computador. Tudo deve desaguar em outras contas e outros CPFs. Um caminho que pode ser desvendado rapidamente conforme já nos demonstrou a Polícia Federal em outros casos semelhantes.
Há ainda outros recursos que a PF deve lançar mão e que arrepiam ainda mais essa gente: a delação premiada (a mesma que derrubou Arruda) e o programa de proteção a testemunhas, já que há indícios que algumas foram aconselhadas a tomar chá de sumiço, como bem mostrou as reportagens da Gazeta-RPC. Aliás, que fim deu essa turma?
Conselho: coisas do tipo "você sabe com que está falando?" ou "você sabe quem é meu pai?" deixam a Polícia Federal muito, muito, mas muito nervosa!
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