terça-feira, 9 de novembro de 2010

"O Dia" e sua capa genial

C'est la vie, mes camarades!

E nem se explica e se complica! - Essa história dos furos do Enem não dá para explicar satisfatoriamente, porque os erros e atrapalhadas são mais do que evidentes. Insistir em acusar este ou aquele por uma coisa que deveria ser fiscalizada e encaminhada pelo MEC não livra o ministro Fernando Haddad de suas responsabilidades. Haddad é um dos bons ministros de Lula, mas tem que dar o nome aos bois, instaurar inquéritos administrativos para punir os incompetentes e fazer outra prova para dar o caráter de justo ao exame do Enem. Em provas, desde o jardim de infância, vestibular ou na faculdade, o educando não admite a hipótese ou possibilidade de ser passado para trás. 

Uma capa genial - Ameaçado em sua existência pelos meios eletrônicos de difusão de informações, o jornal impresso diário tenta, e desesperadamente, sair da mesmice impostas pela falta de criatividade. A capa de "O Dia" de hoje é simplesmente genial, porque abandona todos os pressupostos acadêmicos do "jornalismo de terno, gravata e coisa e tal" - que mais descomunicam do que comunicam - e fala diretamente ao leitor, este ente tão esquecido pelos manuais de redação.

Temos que examinar o fluxo - Os fenômenos econômicos recebem nomes relacionados à medicina. Há uma explicação histórica para isso e que não vem ao caso agora. Por isso que parece conversa de ginecologista gaúcho essa coisa de "examinar o fluxo" da China. Fluxo de capital, é lógico!

Juros indecentes - E o mercado de capitais se diz "nervoso" ao esperar a composição da equipe econômica da presidente eleita Dilma Rousseff. O nervosismo se justifica, Dilma nunca concordou com as taxas de juros praticadas por essa turma que vive no paraíso ao esfolar o povo brasileiro, que habita mormente o inferno. Dilma defende juros decentes, coisa que os indecentes não querem.

Momo é rei, porém miserável - No último Carnaval, a Prefeitura do Rio gastou R$ 8,4 milhões no Grupo Especial das escolas de samba. Esse ano, a verba pública para a festa de Momo vai ser zero. O Ministério Público acabou com a farra porque nem licitação havia para o tal "financiamento".

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