terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O réu que não era réu e o TRE do Paraná

Ontem vi o quanto pode ser patético um tribunal. A juíza de primeira instância reuniu 4 processos num só, pois os réus eram os mesmos. O juiz relator do processo no TRE achou isso ruim, mas mesmo assim começou a ler o seu voto. No primeiro parágrafo já se embananou todo. Lá pelas tantas o julgamento teve que ser suspenso porque ele disse um dos réus não era réu em três dos quatro processos. O julgamento foi suspenso, até que outro juiz verificasse se o réu era réu. Em alguns minutos descobriu-se o óbvio, o réu era réu. Por fim, como se nada tivesse acontecido, o relator continuou a ler o voto e mais quatro juízes acompanharam o voto do relator que parece ter lido muito bem os processos, pois não sabia que o réu era réu. Somente um juiz se rebelou contra o absurdo, mas foi voto vencido. A gravação da sessão de ontem do TRE-PR deveria ser mandada urgentemente para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ou para algum programa de humor.

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