sexta-feira, 23 de maio de 2008
Táxi mais caro, ou como esconder notícias importantes no meio de um feriado
A turma do Beto, o Breve, já encontrou um jeito de esconder notícias importantes e de interesse do povo. A tarifa do táxi aumenta amanhã, mas para não correr o risco do desgaste, a Prefeitura usa o feriado. Assim o usuário desatento não tem como protestar. Esta tática é velha e foi muito usada pelas ditaduras Vargas e Militar contra os sindicatos.
A Bandeira 1 passa de R$ 1,60 para R$ 1,80 e a Bandeira 2, de R$ 2,00 para R$ 2,10. A desculpa: a elevação dos preços dos combustíveis.
Sobre o tempo em que os motoristas de táxi estão perdendo nos engarrafamentos e o gasto com o combustível e a perda de passageiros, a Prefeitura preferiu ignorar.
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Um comentário:
Apenas para lembrar, digno blogueiro. De qual ditadura você está falando? A de Vargas sabemos qual foi, quando começou e quando terminou. Já um regime de exceção iniciado em 64, nem como muita imaginação podemos chamar meramente de "ditadura", nem mesmo "militar", porque havia mais civis mandando do que cidadãos de farda. E civis que torturavam e deduravam desafetos em nome de uma ditadura. Que havia militares no comando ninguem nega, mas daí a intitular o regime de "ditadura militar" vai uma distância grandinha. Estavam lá os senhores Delfim Netto, os Marco Maciel da vida, os Romeu Tuma e toda a polícia civil e federal, com seu pendor para torturas. Havia médicos, engenheiros, advogados, promotores, todso dispostos a apresentar serviço e fazer direitinho a lição de casa.
Chico Bode
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