Ainda não sabemos a razão de tanto espanto. Só falta o Lula e seus aloprados do Congresso revogarem a lei da oferta e procura.
Elementar, sob o ponto de vista microeconômico, um mercado é considerado em equilíbrio quando a oferta corresponde à demanda. Ora, não é preciso muito esforço para descobrir que, no Brasil, este equilíbrio está seriamente comprometido pela escassez de certos produtos, principalmente de origem agrícola, isto a curto e a médio prazo. Como a demanda é crescente e a produção apresenta-se constante, ou em queda, e nos últimos anos o brasileiro desenvolveu o salutar hábito de comer, a tendência é de inflação mesmo.
Estão aí os números do Dieese explicando o óbvio:
O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta terça-feira (1º) que o preço da cesta básica subiu em 14 das 16 capitais pesquisadas. Os maiores aumentos foram registrados em Goiânia (10,64%), Brasília (6,43%), Rio de Janeiro (5,93%) e Salvador (5,38%). As únicas quedas foram registradas em Vitória (-1,13%) e Fortaleza (-0,35%). Porto Alegre continua a ter a cesta básica mais cara do país (R$ 246,72) - no mês passado, os preços dos alimentos que compõem a cesta subiram 4,29% na capital gaúcha. Os menores preços dos alimentos foram percebidos em Aracaju (R$ 191,75) e Salvador (R$ 185,53).
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