Aos poucos, a conversa mole do Metrô de Curitiba está sendo desmascarada. A reportagem do jornalista José Marcos Lopes na Gazeta do Povo demonstra que a obra até agora não passa de uma peça publicitária de mau gosto. Em suma, o Metrô é caro e só há, até o momento, apenas o endereço de onde os recursos poderiam ser mendigados.
Ora, com os rolos e negócios envolvendo a prefeitura e as empreitieras - os sabidos e os que serão revelados - só um doido para emprestar dinheiro para a turma do prefeito Beto Richa, putus bonus. Aliás, depois dos últimos acontecimentos, qualquer instituição que emprestar dinheiro para a prefeitura tem que ser investigada, porque o empréstimo será no mínimo temerário.
Há ainda o problema de que a turma do Beto "trabalha" com o custo mais elevado das obras, sem a preocupação de encontrar soluções que deixem mais em conta a empreitada.
Herr Horn, o polaco-alemão do bairro da Barreirinha, que é excelente matemático, conclui:
"Orra Zé, não aprender ainda que quanto maior a custo, maior é o porcentagem sobre a montante!".
Veja um trecho do que revela a reportagem da Gazeta:
O principal projeto de Curitiba para a Copa de 2014 ainda é uma incógnita. Apesar de equipes já terem começado a coletar amostras do solo entre os bairros Santa Cândida e Cidade Industrial, não há nenhuma garantia de que o metrô de Curitiba – que, depois da inauguração do primeiro trecho da Linha Verde, passou a figurar como o grande projeto da administração Beto Richa (PSDB) – esteja pronto até o Mundial. Por enquanto, o que existe de fato do metrô de Curitiba é apenas uma marca, feita por uma agência de publicidade. Quando os assuntos são os recursos necessários para o empreendimento, as complicadas licitações da prefeitura (que geralmente esbarram em ações judiciais), as obras e o início da operação, o metrô entra no terreno da especulação.
Um comentário:
Grande matéria do José Marcos Lopes.
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