Escrevo-te e-mails instântaneos
Tão ridículos quanto as cartas de amor
Do tempo de Fernando Pessoa.
(Escrever coisas de amor
Será sempre esdrúxulo a qualquer tempo)
Criatura, hoje não há mais carteiro.
Meus e-mails trafegam pelo ciberespaço
E, miseravelmente chegam, talvez,
Ao imaculado juízo de teus olhos
Não mais em mal traçadas linhas;
Sem perfumes, sem pingos de lágrimas.
São elétrons ridículos a falar de amor
E que temem a desproposital tecla delete
Ou o simples esquecimento na tua Caixa Postal.
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