Toda morte é estúpida,
Embora algumas se apresentem
Em elevado grau de estupidez.
Ontem choveu muito
E Sandra da Luz morreu afogada
No meio de uma enxurrada.
Seus onze anos de vida
Foram insuficientes para lhe darem
Forças contra a estúpida morte.
Saía da escola e foi arrastada pelas águas,
Sua amiga se salvou, ela seguiu para apagar-se
E seu corpo ficou horas esperando resgate.
Há responsáveis, estúpidos irresponsáveis?
Sempre há, mas nunca alcançados pela Justiça.
Tudo ficará por conta do acaso e fatalidade.
São os maiores assassinos da humanidade,
Acaso e fatalidade, os entes do além
Que estão por aí para isso mesmo,
Matar impunemente, estupidamente
E dar conforto aos verdadeiros assassinos.
Hoje uma menina, amanhã duas,
Depois uma família inteira, mil...
Como os números numa estatística
Servem bem aos estúpidos burocratas
Que ignoram a vida!
Embora algumas se apresentem
Em elevado grau de estupidez.
Ontem choveu muito
E Sandra da Luz morreu afogada
No meio de uma enxurrada.
Seus onze anos de vida
Foram insuficientes para lhe darem
Forças contra a estúpida morte.
Saía da escola e foi arrastada pelas águas,
Sua amiga se salvou, ela seguiu para apagar-se
E seu corpo ficou horas esperando resgate.
Há responsáveis, estúpidos irresponsáveis?
Sempre há, mas nunca alcançados pela Justiça.
Tudo ficará por conta do acaso e fatalidade.
São os maiores assassinos da humanidade,
Acaso e fatalidade, os entes do além
Que estão por aí para isso mesmo,
Matar impunemente, estupidamente
E dar conforto aos verdadeiros assassinos.
Hoje uma menina, amanhã duas,
Depois uma família inteira, mil...
Como os números numa estatística
Servem bem aos estúpidos burocratas
Que ignoram a vida!
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