Rio - Em vez de sexo e drogas, como afirmado anteriormente, apenas ‘bate-papo sobre amenidades’. É o que teria ocorrido durante as mais de três horas em que o jogador Ronaldo Fenômeno permaneceu num motel na Barra na companhia de três travestis, dia 28. A afirmação é do advogado dos transexuais, Eduardo Swiech. “Não aconteceu nada além disso”, garantiu.
Segundo ele, assim que percebeu que elas eram travestis, Ronaldo falou que não queria mais dar continuidade ao programa e deu R$ 300 a cada uma. Depois, começaram a conversar. “Falaram sobre várias coisas, como a carreira dele, sua recuperação, viagens que já tinha feito, como tinha sido seu dia, enfim, ficaram conversando no quarto”.
De acordo com Swiech, a confusão começou depois que Andréia — que na versão do advogado deixou o motel durante o encontro para fazer outro programa — voltou ao local e exigiu que o craque lhe pagasse R$ 1 mil, como prometido.
“Como Andréia havia saído, ele entendeu que ela não merecia receber e afirmou que não pagaria. Irritada, ela disparou algumas bobagens e se alterou, mas já voltou a si e por isso contou toda a verdade”, resumiu o advogado, que lamentou o fato de o delegado Carlos Augusto Nogueira, da 16ª DP (Barra), ter adiantado que Andréia deve ser indiciada por extorsão.
“Vamos aguardar a conclusão do inquérito, para só depois comentar a declaração. Mas posso adiantar que não houve extorsão. No nosso entendimento, não há materialidade que comprove a prática desse crime”, retrucou o advogado.
Tanto Ronaldo quanto Veyda (outro travesti que participou do programa) podem ser ouvidos a qualquer momento pelo delegado.
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